quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

sábado, 6 de dezembro de 2008

Livros para ler nas férias

Para descansar da azáfama do Natal, nada como ler um bom livro.

Eles estão aqui à sua espera e acabaram de chegar. Aproveite que são novidades fresquinhas....., pelo menos na biblioteca dos Olivais.

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Aparecemos no noticiário da SIC



Notícias da SIC

Como a crise é grande, as televisões adoram encher os Telejornais com notícias. Sempre é tempo de antena que lhes sai de borla e possibilita que paguem fortunas aos pivots.

Pela 1ª vez na história deram uma notícia realmente importante:



A Biblioteca dos Olivais




Podem ver o vídeo que saiu na SIC neste endereço do YOUTUBE:
Passamos a apresentar os artistas:
A monitoras - Bélinha, Cecília e Teresa
Os jovens artistas - Gil, Mário e Teresa Fernandes
Como são muito envergonhados, a Elizabeth, o João e o José, pela 1ª vez não apareceram.
Acho que não queriam ser filmados.................................





quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O Conbíbio

O Discurso do José foi tão bonito, que a Teresa Fernandes, CHOROU
















Os outros comiam castanhas



Enquanto o Mário discursava

O Almoço na Biblioteca dos Olivais


Os cursos da Internet são só um pretexto. O que é mesmo importante, são os "COMBÍBIOS".


Contribuimos para minimizar um pouco a solidão. Os nossos jovens quizeram organizar um almoço, e como se tratava de comes e bebes, a Biblioteca disse logo que sim. Temos cada vez menos publicações e a rede informática está igual há que usou o D. Afonso Henriques. Como hoje Portugal tem mais povo, a Net está tão lenta que é melhor ir a pé.
Para que conste, meteu vinho, jeropiga, castanhas, presunto, queijo,patês, bolos, etc.

Aqui ficam as fotos para provar que bebemos alcool em serviço. Isto na CML está tão mal, que já bebemos para esquecer, dado que o São Prozac já não faz efeito.

A Elizabeth tambem deu a sua opinião:

Tenho uma pequena experiência que obtive em enviar mensagens, gostaria de saber fazer muito mais coisas no computador para poder ajudar a fazer o que for preciso na Cruz Vermelha, é a razão que me faz aprender a mexer no computador para ser útil.
Como não conheço bem a biblioteca não posso fazer comentários, mas sim na sala de aulas da informática os computadores são muito lentos, cheguei estar bastante tempo sem fazer nada.
Os olivais são um bairro bem ordenado, e muito verde.

Elizabeth


A Bélinha a "ensinar". Gosta tanto disto que até vem fora do horário...........



A Internet para "Idosos"

Como sabem a Biblioteca dos Olivais desenvolve com o maior dos gostos, vários programas para os mais velhos.
Desde 2003 que temos os Avós on line, e através deles muitos já nevegam melhor do que nós.

Em 2007 , o mesmo programa passou a chamar-se ULISSES, sabe-se lá porquê?

Hoje acabou mais uma sessão e como o "CONBÍBIO" é o mais importante, estamos a beber jeropiga com castanhas no torreão da biblioteca.
Pelo menos hoje demos uso a esta linda sala da biblioteca.

Os nossos amigos deixaram algumas mensagens:

A Teresa Fernandes , que anda sempre a correr por causa do almoço, e diz que o marido é muito chato e dificil de aturar, disse:

Quero agradecer a biblioteca a possibilidade de ter aprendido a trabalhar com computador e a internet ,gostei muito e as senhoras que nos ensinaram foram muito competentes e muito simpáticas o meu muito obrigado.
Teresa




O Mário, o marido da Teresa que diz que é vitima do Amor, e que é do Sporting tambem quiz participar:




Será sempre de louvar a excelente aplicação a que se têm dedicado as nossas formadores nesta Biblioteca, nomeadamente as senhoras D. Teresa; D.Cecília e D.Bélinha, cujos conhecimentos nos têm transmitido com muita paciência e dedicação.
Graças a Elas, já podemos utilizar este meio de comunicação com mais ou menos destreza.
Obrigado e até sempre, pois continuarei a vir com frequência visitá-las para melhorar os meus conhecimentos nesta área assim como conversar com as senhoras o que muito me aprás.
Um grande Obrigado do Mário Silva.










O João Barata sabe mais que nós , mas tambem veio às sessões
É com muito interesse que estou participando na vossa iniciativa de iniciação e desenvolvimento de conhecimentos na àrea da Informática, iniciativa que verifico estar a ter os seus frutos. Muito havendo a explorar, considero que os conhecimentos básicos agora adquiridos, tornará isso possivel.
Quero por isso manifestar o meu agradecimento à Direccão e particularmente às "monitoras" que nos tem dispensado a melhor atenção.




O Gil tambem diz que não sabia nada e disse:




Recorri ao computador,ainda com pouca experiência, mais para ocupar tempo, visto que há cerca de 2 anos perdi a esposa, minha companhia de 50 e tal anos e fui obrigado a deixar a residência do Algarve, refugiando-me em casa da filha, onde só à noite regressam do trabalho, estudos, etc.
do que já vi da Biblioteca dos Olivais, é muito acolhedora, recebem-nos muito bem, aturam-nos com muita paciência; se fosse mais perto (resido junto ao Estádio da Luz), até poderia frequentar mais a Biblioteca, nomeadamente para leitura de que gosto muito.
GIL




E o José que não sabia o que era um computador, e a mulher faz uma queijadas do melhor, está quase craque e é "freguês" diário da nossa Biblioteca. A Gracinda ainda não sabe, mas vai fazer filhozes para o Natal . (Para o Natal não, para trazer no Natal para a Biblioteca dos Olivais).




Estou a gostar muito da experiencia e do convivío, com todos os participantes e com as Senhoras assistentes, contudo reconheço que a minha aprendizagem está a ser muito lenta, mas creio que com calma isto vai.

José Dias Santos










quarta-feira, 29 de outubro de 2008









O Cargo e a Casa

João Baptista Van Zeller, filho de famílias nobres naturais de Antuérpia e Nimeguen vindas para Portugal nos fins do século XVIII dedicar-se ao comércio, casa com sua prima D. Teresa Crisóstoma Van Praet na freguesia de S. Nicolau de Lisboa a 26 de Julho de 1716. Institui vínculo de morgado nos Olivais, e aí edifica a sua casa de família, numa quinta ainda hoje chamada “do Contador”, na Azinhaga do Búzio, a qual ostenta um pedra de armas com o brazão de seu filho Lourenço Rodolfo Van Zeller, último Contador-Mor da Casa do Contos de El-Rei.
Tendo ficado viúva D. Teresa, compra o ofício de Contador-Mor por um donativo de 42 contos de reis, “ E, como no precioso século XVIII português, não se cuidava que uma dama, flor de graça e elegância pudesse andar servindo pelas repartições do Estado, a D. Teresa cabia apenas em sua vida a administração do ofício, e a seu filho mais velho servi-lo, para o que lhe foi passado alvará da dita serventia em 26 de Maio de 1746”.
Lourenço Rodolfo Van Zeller começou a servir com zelo e assiduidade. Munido de bons rendimentos e foros de fidalgo, além do lugar de saliente honra que ocupava na burocracia do Reino, o jovem Contador-Mor em breve fez um bom casamento. A 21 de Novembro de 1751, casava com D. Maria de Lima e Melo Falcão de Gamboa Fragoso, herdeira da grande casa de seus pais, José Falcão de Gamboa Fragoso e Leocádia Felícia de Assis de Almeida, em que avultavam grandes riquezas com que Leocádia fora dotada por D. João V em atenção a ser irmã de Paula Teresa, freira de Odivelas, conhecida com o nome de Madre Paula.
Passados quinze anos sobre a sua nomeação, Lourenço Rodolfo Van Zeller via-se despojado do ofício de Contador-Mor pela extinção do cargo, por ordem do Tribunal de Contas, em 22 de Dezembro de 1761.
A casa da Quinta do Contador-Mor registada no “Livro das Décimas” do arquivo de Tribunal de Contas referente ao ano de 1763 expõe o numerário cobrado e descreve: “ Quinta de Lourenço Rodolfo Vãzeller, consta de Casas nobres com lojaz, quarto terreo, e primeyro andar com todas as maz offecinaz, e jardim, ficando frente das ditas lojaz em separado corpo defronte da mesma quinta, que se compoem de vinha, arvores de fruto de caroço, parreyras e oliveyras tudo murado...”
Como se vê embora os registos oficiais a refiram com o nome Lourenço Rodolfo Vãzeller, a Casa apropria-se do nome do ofício do seu proprietário “Contador-Mor” e assim fica popularmente conhecida.


A Toca
Representativa das antigas casas afidalgadas e de uma época romântica descrita por Eça, em os Maias “com que alegria, ao deixar os Olivais, correu à rua de S. Francisco a anunciar a Maria Eduarda, que lhe arranjara enfim definitivamente uma linda casa de campo”. E talvez porque as inúmeras quintas foram desaparecendo e a Casa da Quinta do Contador-Mor permaneceu, estava ali, a despertar memórias, sensações de pertença e de identidade, as gentes locais vão estabelecer relações simbólicas entre a Casa e a descrição de Eça, e passam a designá-la por “Toca” projectando neste espaço o universo do romance.




Biblioteca Municipal dos Olivais




Da sua traça inicial pouco resta, a casa foi sofrendo alterações e remodelações, as suas reminiscências mais evidentes são, o pátio de entrada com o chafariz, o alpendre e uma secular arvore no jardim. O interior conserva ainda alguns aspectos de bastante interesse pictórico, algumas lareiras revestidas de azulejos, alguns arcos de tijoleira, uma sala com lambris de madeira e pouco mais.
Esta casa recuperada pela Câmara Municipal de Lisboa, alberga hoje a Biblioteca Municipal dos Olivais e oferece-se como espaço de referência da nossa memória colectiva.


Esta é uma das Bibliotecas Municipais de Lisboa.

Esperamos que nos visite.