Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 484
Editor: Editorial Caminho
ISBN: 9789722121309
Prémio Ler/Blogtailors - Melhor Livro
Prémio SPA - Melhor Ficção Narrativa
Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (APE)
Um espaço de intercâmbio, de colaboração, de debate e de integração entre todos os que utilizam a B M Olivais
“Kirihito” são apenas (ironia à parte) cerca de 800 páginas de um thriller a lembrar [a história dos três] “Adolf” – limito-me apenas à obra do mestre Tezuka – em que Kirihito, um médico, irá ser infectado por uma estranha doença que transforma as pessoas à forma de cães – uma espécie de licantropia. Traído pelos seus pares, Kirihito sofrerá humilhações psicológicas e físicas, será capturado e vendido para um “Grand Guignol” particular, entre e outras desgraças dignas de um livro do Marquês de Sade.
Mas não é só uma doença exótica que virá ao cima nesta história, ela é apenas um motor para outros assuntos que Tezuka (que por acaso era diplomado em Medicina antes de enveredar pela bd) irá abordar. Como em todos os trabalhos (que conheço) demonstra uma capacidade enorme de criar personagens complexas e acontecimentos inesperados.
Será por isso que encontraremos situações tão díspares como uma personagem esquizofrénica, críticas severas ao Apartheid (esta bd foi feita nos anos 70), bem como os interesses obscuros dos médicos, ao neo-liberalismo e ao industrialismo avassalador do Japão – com efeitos nefastos à saúde pública - e, claro, até às questões sobre a Fé são aqui tratadas. A riqueza humana desta história é notória e aconselhável.
São conhecidos os números do sucesso do Manga (bd japonesa) - seja no país de origem (onde TODA a gente lê Manga), seja pela conquista que está a operar no mundo ocidental – quase metade da edição de bd nos EUA, França, Alemanha e Espanha é de origem nipónica. E porque no Ocidente muitos jovens consumidores ficaram obcecados pela cultura japonesa, também algumas edições europeias e norte-americanas de Manga passaram a respeitar a ordem de leitura das edições originais.
No Japão lêem da direita para a esquerda, o que significa que ao pegarmos num livro japonês, sem sabermos poderemos começar a ler pelo fim do livro - a nossa capa é a contra-capa deles! Não é só uma exploração de uma “moda” ou de uma “obsessão” que as versões ocidentais têm sido editadas com o mesmo sentido de leitura do original. Uma das razões é que a bd ao ser um media visual tem qualidades especiais a serem respeitadas.
Por exemplo, se uma personagem tiver uma cicatriz do lado direito da cara, ao inverter-se as imagens / páginas da bd como um espelho (sistema de edição quando se começou a publicar os primeiros Mangas nos anos 80), essa cicatriz passará para o lado esquerdo. Imaginem encontrar diálogos a falarem sobre essa característica física da personagem? Sobre a sua cicatriz na cara que é na face direita mas que no desenho está na face esquerda? Se o trabalho de revisão de um texto literário poderá ser a procura de erros e gralhas gramaticais e semânticas, a revisão de Manga poderá significar uma dor de cabeça maior porque inclui uma componente visual. É certo que isto é válido para qualquer editor de bd mas no caso da edição ocidental de uma bd japonesa incluirá a verificação de questões de coerência visual após uma alteração da imagem para o seu inverso.
Seja como for, serviu este parágrafo de advertência a qualquer utilizador das BLX que venha a pedir ou consultar Manga como os quatro volumes de “Kirihito”, uma obra de qualidade de Osamu Tezuka (1929-1989, Japão). Tezuka é conhecido mundialmente como animador e por ter, literalmente, criado o Manga (moderno) e o Anime (Desenhos animados japoneses). Saiu dele o emblemático “Astro Boy” (a primeira série de animação para TV, criada em 1951) e desenhou 150.000 páginas de bd.
Autor Elvira Lindo Editora Editorial Presença Data de Lançamento Março 2010 Colecção Grandes Narrativas ISBN 9789722343244
Galardoado com o Premio Biblioteca Breve 2005, "Uma Palavra Tua" traz-nos as histórias de vida de Rosário e Milagros, duas mulheres desajustadas, dois percursos existenciais que se cruzam nas ilusões e realidades que dão forma ao medo de não merecerem ser felizes. Uma amizade feita de encontros e desencontros, de solidariedade e de influências mútuas entre duas varredoras de rua madrilenas, duas pessoas comuns, com vidas comuns que escondem uma natureza indomitável, grandiosa. Um romance arrebatador, irónico, que adquire a profundidade da nobreza humana de uma tragédia antiga no mundo contemporâneo.
Para consultar um excerto clique no link em baixo
Prémio: Nautilus Book Awards 2010( Ecologia, Ambiente e Sustentabilidade)
Tudo o que precisa de saber para reformular o seu guarda-roupa e o seu visual.
Como, no meio de tanta roupa, encontrar peças práticas, confortáveis e elegantes?
Como é possível sair de casa preparada para um dia que se divide em cenários de trabalho, de família, de amigas, de lazer, de crianças e de tarefas domésticas?
Não parece fácil, mas, com as dicas certas, pode ser muito mais simples do que imagina.
Neste "Tanta Roupa e Nada para Vestir" Maria Guedes conduz-nos através de todos os passos necessários para uma reorganização total de imagem, estilo e guarda-roupa.
Um guia indispensável para gastar menos dinheiro em compras desnecessárias, perder menos tempo todas as manhãs e ainda assegurar um look sem falhas.
Maria Guedes nasceu em Lisboa em 1978 e desde cedo revelou um enorme fascínio pelo mundo da moda. Licencia-se em Marketing e Publicidade em 2000 e, três anos mais tarde, conclui uma pós-graduação em Comunicação e Imagem. Em 2006, viaja para Nova Iorque onde frequenta o Associates Fashion Studies Program da Parsons – the New School for Design. Estagia com os reconhecidos designers americanos Zac Posen e Jill Stuart e colabora na organização da New York Fashion Week.De regresso a Portugal dedica-se ao personal styling, shopping assistido e design de roupa por medida. Continua a desenvolver projectos de design de acessórios (para outras marcas), ilustração e pintura.
Lições de um avô sobre amor, perda e as dádivas da vida.«Querido Sam, a minha vida mudou no momento em que nasceste.»Há 25 anos que Dan está paralisado do pescoço para baixo. Aos 14 meses de idade, diagnosticaram ao seu neto Perturbação Desintegrativa do Desenvolvimento. Dan escreveu estas cartas na esperança de que, um dia, Sam fosse capaz de as ler e, através delas, conhecer o avô.
Esta é a pergunta feita no início deste livro.
As respostas são dadas posteriormente ao longo do mesmo.“Dan descreve como os ensinamentos mais significativos das nossas vidas surgem em momentos inesperados. Grande contador de histórias, Dan apresenta-nos lições ternas e extremamente profundas, que revelam a sua própria vulnerabilidade, bem como o amor e generosidade para com os outros.Estas revelações vêm de um autor que passou por muitos tipos de perdas ao longo da sua vida. Desde o momento em que sofreu a lesão na coluna vertebral, que o deixou tetraplégico com trinta três anos, Dan Gottlieb viu-se perante vários tipos de interrogações que a maioria das pessoas encontra ao longo da vida (…) E aprendeu que a velocidade da vida nos afasta daquilo que queremos.”
O templo gótico de Santa Maria do Mar, em Barcelona, construído no século XIV por marinheiros descendentes de escravos, sempre exerceu um grande fascínio sobre Ildefonso Falcones. A tal ponto que o advogado especialista em Direito Civil, nascido em 1959 em Barcelona, acabou por se inspirar na construção do templo para escrever o seu primeiro romance.
Neste relato de quase 600 páginas cruzam-se a lealdade e a vingança, a traição e o amor, o desespero e a esperança, a guerra e a peste, num mundo marcado pela intolerância religiosa, pela ambição e pela segregação social. O romance levou cinco anos a ser escrito e em poucos meses subiu ao topo das tabelas dos livros mais vendidos. Uma situação curiosa atendendo a que o reputado advogado catalão viu a obra ser anteriormente rejeitada por sete editoras.
Crepúsculo
Autor: Meyer, Stephenie
Editora: Gailivro
ISBN: 9789895572700
Número de Páginas: 480
BIOGRAFIA
Stephenie Meyer nasceu na véspera de Natal, em Hartford, Connecticut, mas vive em Phoenix, no estado do Arizona desde os quatro anos de idade. É lá que vive com o seu marido e os seus três filhos. Licenciou-se em Literatura Inglesa, pela Brigham Young University. Após a publicação do seu primeiro romance, Twilight (entre nós publicado com o titulo Crepúsculo), Stephenie Meyer foi considerada "como uma das mais promissoras novas escritoras de 2005" (Publishers Weekly). O seu romance de estreia foi bem recebido pela critica tendo conseguido várias distinções entre as quais se destacam: A New York Times Editor's Choice; A Publishers Weekly Best Book of the Year, Amazon "Best Book of the Decade...So Far". Sem dúvida um romance de qualidade, já traduzido, até agora, em 20 línguas.
Títulos
Crepúsculo (2008)
Mozart e as Mulheres
Autor: Lauer, Enrik
Editora: Ambar
ISBN: 9789724311142
Número de Páginas: 320
As Mulheres de Mozart é um romance histórico que entretece com magnificência e sensibilidade factos e ficção. Habita nele a mesma grandiosidade que anima as óperas do compositor, como se o próprio génio de Mozart o tivesse orquestrado, impregnando-o do seu espírito vivo e apaixonado. No ano de 1777, Mozart chega a Mannheim, e, poucos dias depois, é convidado para um serão musical em casa da família Weber. É nessa noite que Mozart, com apenas vinte e um anos, conhece as quatro mulheres que virão a cativar o seu coração e a inspirar a sua música. Musas, confidentes, amadas, estas quatro figuras femininas vão reflectir-se nas heroínas das óperas de Mozart, elas serão, para sempre, as mulheres que ele amou e que o amaram.
A História Horrorosa dos Peixes Amarelos
Autor: Quental, Joana
Editora: Quasi Edições
ISBN: 9789895521852
Número de Páginas: 44
Uma história à antiga com gigantes, príncipes, cavalos, princesas de longa tranças, feitiços e maldições, mas com pormenores rigorosos, que dão maior credibilidade à história. Tudo tem uma explicação. Até a cor amarela dos peixes!
Joana Quental
Nasceu em 1969. Designer, ilustradora, docente, Joana Quental obteve, em 1992, a licenciatura em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes do Porto, tendo em 2001 concluído o Mestrado em Arte Multimédia. Estagiou no Atelier de João Machado e é desde 1997 Assistente de Design de Comunicação na Universidade de Aveiro. A sua actividade profissional tem-se repartido pelo desenho animado, multimédia, produção de material escolar, genéricos de televisão e ilustração de livros, nomeadamente didácticos e literatura infantil.Em 1997 recebeu a Menção Honrosa no Concurso Nacional de Ilustração Infantil promovido pelo IPLB e IBBY.