António
Lobo Antunes venceu mais um prémio literário internacional. O escritor
português foi o vencedor do galardão Nonino 2014, atribuído por uma empresa
secular italiana.
A
Nonino, produtora da bebida alcoólica grappa italiana, criou o prémio em 1975 e
anunciou esta semana os galardoados deste ano. O filósofo francês Michel
Serres, o psiquiatra e escritor italiano Giuseppe dell’Aqua e a escritora
palestiniana Suad Amiry também foram premiados.
“Com
uma técnica narrativa muito particular, Lobo Antunes desenvolveu um estilo de
escrita narrativa muito pessoal, o que é extremamente interessante”, conta a
organização.
Ler
um livro do escritor é “obviamente difícil, transforma-se numa espécie de
quebra-cabeça de elementos que têm de ser colocados juntos, o romance faz-nos
entrar numa dimensão psicológica paralela sem uma linha cronológica clara mas
com uma coerência interna própria”.
Em
Itália, Lobo Antunes tem editados romances como “A morte de Carlos Gardel”,
“Que farei quando tudo arde?” e “O arquipélago da insónia”.
O
investigador português António Damásio, os escritores Adonis, John Bnaville,
Claudio Magris e o ensaísta Edgar Morin fizeram parte das personalidades que compõem
o júri do prémio Nonino.
Este prémio já distinguiu autores como Jorge Amado, Javier Marias, Claude
Lévi-Strauss, Amin Maalouf e a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.
Dia
25 de Janeiro vão ser entregues os galardões na sede da destilaria, em Percoto,
no norte de Itália.
ROM ROM-POR
ANT
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